3 de junho de 2011

Maria vai com as outras mães

(via http://diiirce.wordpress.com)

Eu não ia me manifestar, mas agora eu vou!

Sou daquelas mães que ficam 2 meses em casa, até o bebê tomar as vacinas, que evita lugares barulhentos com o bebê, tipo shopping e mercado. Daquelas que acreditam que amamentar é um ato de amor e que deve ser feito num ambiente tranquilo, com filho e mãe calmos. Nunca consegui amamentar com muita gente em volta e sempre ajeitava meus compromissos de forma que na hora de mamar eu já estava em casa. Por isso não aderi ao mamaço virtual.

Mas também não saí apedrejando as mães que se sentem bem em fazê-lo em público. Simplesmente respeitei. Acompanhei o movimento, li muitos posts, e compreendi outros pontos de vista. Questão “mamaço virtual” encerrada.

Então, acontece o que aconteceu no CQC. Pausa:  Não tá entendendo nada? Clique aqui agora!

Esses homens… Meu marido trabalha numa loja feminina e, vira e mexe, uma mãe se põe a amamentar lá mesmo. E ele sempre reclama (não com a mãe, óbvio!). Não é por nada, não. Mas ele fica sem graça, sem saber para onde olhar, constrangido.

Depois de ser mãe, percebi que, em geral, os homens se sentem assim: amigos, parentes e até meu pai ficava mais “travadão” quando eu estava amamentando. De repente aquele peitão, que para eles tem tudo a ver com sexo, vira o alimento e o acomchego de um bebê. A verdade é que é difícil para os homens entender o que acontece com a gente quando se está amamentando. Fato.

Oras! Por que eu estou nessa blogagem coletiva?

Por respeito! Uma coisa é você receber um apelo de uma mãe falando da censura ao ato de amamentar e não se manifestar a respeito. Outra coisa é você avacalhar geral, em rede nacional.

Pô, Tas! Você é colunista da revista Crescer. Não deveria permitir esse tipo de comentário em seu programa. E, por isso, tenho certeza de que vai haver um pedido de desculpa, uma explicação para isso.

Enfim: não amamentei em público, não concordo com isso, mas respeito quem opta por fazê-lo sem constrangimento. E tenho certeza de que meu marido jamais deixará de oferecer um banquinho a uma mãe que queira dar de mamar a seu filho dentro da loja dele, nem pedirá para que ela vá com suas tetas a um banheiro.

#BASTA à falta de respeito com o outro! #BASTA a esse assunto!

3 Comentaram - COMENTE AQUI:

Ana Tereza disse...

Milene,
Também sou das mães que respeitam o ato de amamentar e o tempo de bebê ficar em casa até tomar as vacinas mínimas necessárias para passear na rua, principalmente em lugares barulhentos e cheios.E ainda mais, pode até dizerem que é exagero, mas nem deixo que peguem no colo( e que me respeitem o filho é meu!). Quanto a amamentar em público, penso que todos sabem como e onde os bebês mamam. Tento um lugar discreto e reservado para faze-lo em público caso não tenha jeito, mas como você, respeito sua opinião . Quanto ao Taz, eu nem vejo CQC verei seu link.
um beijão

Aretusa Reis disse...

Minha preocupação maior assim como amamentar ou não é opção da mãe, amamentar em público também, só que a falta de informação ou a informação errônea interefere tanto que muitas mulheres não amamentam nem em casa, quem dirá em público. E isso pra mim é muito mais grave que qualquer palhaçada de CQC e companhia.
Ver mães sem informação, sem apoio, ver bebês sem serem amamentados, ver bebês em UTI's esperando por doações que demoram pra chegar por conta de falta de informação é muito pior, querida, por isso pra mim não deu pra ficar longe do Mamaço!
Beijocas,
Aretusa, mamãe da Doce Sophia

Jana disse...

Chega a ser ridículo, um colunista como o Tas permitir essa falta de respeito conosco mamães!!! Basta!!!

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