5 de junho de 2011

O que eu deixo para os meus filhos

ecoHoje é o Dia Mundial do Meio Ambiente, e o Test Drive Mami não poderia deixar esta data passar em branco.

Não vou sair aqui pregando o veganismo, nem fazer o discurso sobre o que é ecologicamente correto. Acho interessante o modo de vida de quem não faz uso de produtos de origem animal, de quem não usa nada artificial, de quem vive numa filosofia de subsistência, mas, cá pra nós, eu não vivo sem um churrasquinho, sem chocolate, sem banho quente, sem desinfetante, sem carro.

Acontece que tem horas em que me pego pensando no mundo que eu estou deixando pros meus filhos, onde meus netos irão viver. E, com esse post, quero convidá-los a pensar no mesmo.

Eu tenho uma coleção de Ecobags. Deixo sempre uma no carro. Faço compras no mercado e uso caixas de papelão. Sacolinhas só para o alvejante e as carnes. Se vou ao shopping, recuso as sacolas, mesmo depois dos olhos assombrosos da balconista, insistindo para que eu leve a sacolinha. Não preciso muito delas. Para as lixeiras, já aprendi a fazer a dobradura de jornal. Questão de costume.

Também separo o lixo: o orgânico o lixeiro leva; o reciclável eu deixo na calçada e, em menos de 10 minutos, alguém o leva para alguma cooperativa. Uma vergonha ainda não termos coleta seletiva na cidade (e olha que eu moro a poucos quarteirões do prédio do ex-presidente Lula!).

Eu ainda não consigo tomar banho em 5 minutos. Mas, depois que virei mãe, já o faço em 10. Banhos longos, nunca mais!

Uso a água da máquina de lavar roupa para lavar o quintal: em vez de a mangueira da máquina mandar tudo para o ralo, eu solto a água com sabão e amaciante para lavar o chão. Fica limpinho, cheiroso e macio (oi?).

Não consigo ficar sem usar o carro, por isso, procuro sair de casa de uma só vez para resolver as pendengas da vida. E se é para ir à padaria, eu vou a pé mesmo. Já é alguma coisa.

Ainda não plantei uma árvore, mas sempre planto sementes no pote de petit-suisse, cultivo meus vasinhos. E quando o filhote joga a bola na planta, ele mesmo fala “na panta nããum”. Questão de respeito pela vida, da mesma forma que eu não o deixo judiar das gatinhas, nem morder os amiguinhos.

Também virei adepta do segunda sem carne, que vira e mexe se estende pela semana toda . É nossa forma de manifestar oposição ao desmate para criação de pastos e emissão de CO2. Já vivi um ano sem carne e adorei a experiência, embora seja muito difícil e as pessoas passam a te chamar de chata.

Não fumo mais. Marido seguiu meu exemplo há dois anos. Ainda é difícil para ele, mas dou apoio! O ar da nossa casa agora é limpo… Uma pena a Nim e os tios não seguirem o mesmo exemplo. Nossa saúde faz parte do meio ambiente, e é o que podemos fazer por ela.

Também por esse motivo, incluí mais legumes, frutas e vegetais em nossas refeições, desde que o peito deixou de ser o prato principal. Não sei comprar coisas orgânicas (acho caro para dedéu), mas prefiro fazer feira a ir ao mercado.

Na minha época, cuidar do meio ambiente era proteger o mico-leão-dourado, não desmatar as florestar e não poluir rios e mares. Hoje em dia, como mãe, vejo que, mais do que isso, é cuidar de onde se vive, do seu habitat.

E você, cuida do seu?

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