23 de maio de 2013

Coisas que ninguém nunca ensinou...


Felipe 245
Arquivo pessoal

Tudo começa quando nascemos. E digo quando nascemos do sexo feminino (nada contra os pais-mães e feministas, mas...). O mundo cor de rosa (ou amarelo, no meu caso), de nossas mães, começou e tudo ao nosso redor é sinônimo de vestidinhos, lacinhos, brinquinhos, pulseirinhas, prendedores, sapatinhos combinando!

Crescemos com todos esses mimos (em sua maioria) e cuidados específicos de meninas. A medida que o tempo passa, vamos nos familiarizando com as 'funções' que a mãe tem em casa, com a rotina e até nos arriscamos a 'querer fazer alguma coisa pra ajudar' (quando alguém deixa, claro) a lavar os pratos, passar pano, limpar móveis e até cozinhar.


Eu amava ajudar a minha mãe e amava lavar os pratos só pra fingir que era apresentadora de programa de culinária e detonava o detergente fazendo comidas de espuma!

Mas o tempo passa e muito rápido! Num instante somos adolescentes. Brigando e protestando com tudo e todos, estudando para não ficar de recuperação, amores platônicos, namoradinhos, TPM, menstruação. O tempo continua passando e a vida começa a nos dar responsabilidades de adulto: faculdade, farras, paixões,  trabalho...

Até que um dia você sente a necessidade de sossegar e resolve que aquele amor é pra casar. Casamento, casa nova, curtição a dois, viagens, trabalho, discussões, rotina, só pra dar exemplo do que se compõe um início da vida a dois.

De repente (normalmente), começamos a sentir que falta alguma coisa... E você se vê grávida! É um mix de felicidade, insegurança, medo, ansiedade que não conseguimos explicar. Gerar um filho é mágico! Você já é mãe!!


Teu e Lipe
Arquivo pessoal
E, como o 'tempo não pára' (como diria o saudoso Cazuza), nasce o bebê sonhado. Junto com ele nasce a mãe, propriamente dita, com muito medo de errar e ansiosa pelo reconhecimento que está fazendo um belo trabalho.

Mas o bebê não é nada daquilo que ela leu durante toda a sua gravidez, nas centenas de sites e blogs que viu pela internet, nem nas comunidades que participou, muito menos nos 5 livros que comprou na livraria! Claro que tem uma coisa ou outra que coincide, mas nunca, nunca é igual. O seu bebê é único. É reflexo do seu sentimento, bem estar, do seu emocional. Se você estiver tensa, ele sentirá (ou não) e assim por diante. Não existe um manual e nem nunca existirá. As dicas de sua mãe, irmã e amigas serão sempre valiosas, mas só você saberá acalentar o seu filho.

A mamada, a troca de fralda, o banho, o colo, o beijo, o afago, o choro, as cólicas, a fome...tudo isso você aprenderá e se aprimorará com o treino diário.

Somente você tem o colo e o cheiro que ele reconhece. Quando damos mamá, ele sente a nossa temperatura e o bater do nosso coração. Por isso que esse também é um momento considerado mágico e de total devoção.
Reconhecemos nossos pequenos pelo olhar, pelo comportamento, pelo cheiro!

Somos fêmeas ferozes quando precisamos defendê-los. Temos ciúmes quando eles se sentem bem com outras pessoas (às vezes, inclusive dos pais).

Algumas sentem um aperto no peito quando precisam deixá-los para retornar ao trabalho, mas sabemos que é pela necessidade e o amor nunca será diminuído por causa disso.

Ser mãe é se doar em todos os sentidos... é viver e dar a vida por seu filho!

E não precisa gerar pra saber disso, até porque, mesmo sendo mãe de primeira, segunda, terceira, adotiva, mãe-avó, pai-mãe, você sempre aprenderá coisas que ninguém nunca te ensinou!



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