6 de outubro de 2010

Começando a usar o sling

Minha experiência com o sling foi primeiramente catastrófica! Eu simplesmente não conseguia usar. O sling que eu comprei veio sem manual, era um pouco largo e não havia maneira de ajeitar o Biel direito dentro dele. O primeiro sling que eu tive era o modelo com argolas (Ring Sling).

Mas, um belo dia fui convidada para um chá na casa de uma amiga minha. Eu estava precisando sair um pouco e conversar (estava com uma leve Depressão Pós-Parto), mas tinha um porém seria de ônibus.

Querida mãe que me lê. Você sabe como é sair com um bebê de 3 meses de ônibus? Sabe? Então você me entende. Não sabe? Nem queira saber! Mas eu vou contar mais ou menos como é.

Se você levar o carrinho vai depender da ajuda de estranhos para colocar o bebê+carrinho pra dentro do busão. Muitas vezes o carrinho entra pela porta de trás e você vai com o bebê no colo pela porta da frente. Conseguiu um estranho pra ajudar? Ótimo! Mas não pense que “seus problemas acabaram”! Sair com um bebê de 3 meses implica em uma bolsa “giganorme” com tudo o que você quem sabe possa precisar. Aí você entra no ônibus, já é difícil subir as escadas (ok, em Curitiba tem algumas estações tubo que tem um elevadorzinho para você subir o carrinho e é mais fácil entrar no ônibus e em outras cidades alguns ônibus têm elevador), para pagar você não sabe se pega o dinheiro (ou o vale transporte) e dá o bebê pro cobrador, se deixa ele ficar com o troco, afinal não tem mão para guardar, se pede pra ele pegar na sua bolsa a carteira (para aquelas que não são prevenidas e não deixarm o dimdim trocado no bolso). E o busão anda… daquele jeitinho suave que todo motorista de ônibus sabe fazer. Às vezes te cedem o lugar, mas nem sempre e não esqueça o carrinho! Todo mundo te olhando torto porque você não consegue se equilibrar e ainda ocupa o maior espaço com aquela “nave espacial”. Pra descer outro suplício, depender de outro (ou o mesmo) estranho pra te ajudar a por o carrinho+bebe+mãe+mala para for a do ônibus.

Perceberam que só de pensar nisso tudo eu homem feito tive medo e não consegui dormir já dá um desespero misturado com preguiça? Foi o que me deu na hora que percebi que não poderia ir de carro. 


Foi nesse momento que lembrei do sling. Olhei pra ele e pensei: “Se um monte de mãe por aí consegue, eu também consigo!”. E consegui, não foi a melhor slingada, confesso. Mas eu me sentia segura pra sair sozinha! Foi ótimo! Muito mais rápido que se eu levasse um 
eubiel
carrinho e eu consegui voltar a fazer um social com “azamigas” que tanto estava me fazendo falta! E eu fiquei tão feliz em poder voltar a fazer isso (sair sozinha) que até tire fotinho antes de sair de casa.


Depois disso todas as saídas que eu tinha que fazer com o Biel, sozinha ou não, o sling sempre ia junto.
Eu me apaixonei pela liberdade que o sling proporciona, sem tirar o bebê de pertinho da gente, por isso comecei a fabricar, mas isso é uma outra história.

 
Aproveito para deixar um convite! Estamos na Semana Internacional do Babywearing ou a Semana do Sling. Visite o blog da Associação Brasileira de Carregadores de Bebês – BWB e veja a programação na sua cidade! Vamos incentivar o uso do sling com segurança!
 
BjoS!!!
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