12 de novembro de 2012

Nota: Crianças arrecadam recursos para o Teleton


No último sábado, o ator Lucas Santos, que interpreta Paulo Guerra na novela Carrossel promoveu um evento para arrecadar recursos para o Teleton. Amigos e colegas do Carrossel também participaram da ação. O ator Renan Cuisse e a atriz Kiane Porfirio (foto) também participaram da mobilização. Ao todo foi arrecadado 7 mil reais que foram doados ao Teleton.



Após mais de 24 horas no ar, a décima quinta edição do Teleton, maratona do SBT em prol da AACD, ultrapassou a meta estipulada de R$ 25 milhões, chegando a mais de R$ 30 milhões. O valor arrecadado servirá para a manutenção de todas as unidades da instituição espalhadas pelo Brasil.

O evento contou com a participação de mais de 120 artistas, como apresentadores, cantores e atores de várias emissoras, além da presença de empresários e da bancada de blogueiros, twitteiros e sites.

Parabéns a todos os envolvidos!!

Dúvidas de mãe - por Teresa Ruas


Olá!

Todas nós sabemos o quanto o mundo de hoje está acelerado e tecnológico demais para os nossos pequenos. É tanta informação que acabamos relevar o simples fato da brincadeira ao ar livre, com os vizinhos e primos. Gostaria até de escrever, em breve, um post sobre isso e explanar melhor sobre o assunto. Mas enquanto a postagem ainda não rola, trazemos aqui algumas de nossas dúvidas respondidas pela querida Teresa Ruas:

Foto: Ricson Onodera

Consultora da marca Fisher-Price, da Mattel, desde 2010, Teresa Ruas é professora de graduação do curso de Terapia Ocupacional da Faculdade de Medicina do ABC e orientadora de Trabalhos de Conclusão de Curso na especialização em Reabilitação aplicada à Neurologia Infantil da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp). É terapeuta ocupacional graduada pela Universidade Federal de São Carlos (UFSCar-SP) e realiza pesquisas e acompanhamentos relacionados ao desenvolvimento infantil, enfocando o brincar como principal ação e recurso para promoção da saúde infantil. É mestre em Educação Especial com enfoque na Educação do Individuo Especial e Prevenção de Deficiências (UFSCar - SP) e doutoranda em Ciências da Saúde (Faculdade de Medicina do ABC - SP). Trabalhou em instituições, como a Associação de Assistência à Criança Deficiente (AACD) e atualmente realiza trabalhos de triagem do desenvolvimento infantil e suporte informacional aos pais em uma Unidade Básica de Saúde.


TDM - A partir de qual idade podemos brincar e estimular bebês e crianças?

Teresa Ruas - Desde o ventre materno! 
Se por volta das 20ª /21ª semanas gestacionais o bebê já demonstra prazer ao ouvir a voz da mãe e/ou uma melodia, imagina quando ele nasce e cresce! O brincar não tem idade, somos seres humanos que temos a característica lúdica, de criação, de imaginação e de descobertas em todos os momentos de nossas vidas. 


TDM - Por que hoje em dia é mais comum o diagnóstico precoce de crianças com TDAH?

Teresa Ruas - Atualmente, diante dos avanços e novos conhecimentos da ciência, o diagnóstico de vários transtornos está mais fácil, mais eficiente e mais precoce. Portanto, o número tem aumentado. Porém,  os especialistas que diagnosticam devem tomar muito cuidado com a tendência atual em patologizar a saúde e/ou características da criança.


TDM - Como lidar com crianças teimosas e questionadoras?

Teresa Ruas - Sempre pontuo a importância do equilíbrio entre o limite/regras a serem seguidas em determinado contexto e/ou situação (no caso da teimosia) e a liberdade em poder questionar e perguntar as dúvidas, questões a as certezas para os adultos. 


TDM -  Até que idade é normal a criança ter amigos imaginários?

Teresa Ruas - Até uns 6/ 7 anos.


TDM - Qual o limite para a onda tecnológica que invade a vida de todos nós e que acaba tirando, ou diminuindo muito, as brincadeiras da infância?

Teresa Ruas - O contato com a tecnologia deve existir, pois é uma característica atual e que pode muito bem potencializar o desenvolvimento das crianças. Porém, como tudo na vida de nossos filhos, é necessário oferecer limites nas ações, nas escolhas, nas condutas... Ou seja, a tecnologia não pode ser uma dificuldade e/ou um empecilho para as descobertas, aventuras, brincadeiras ao ar livre, brincadeiras com os pais e irmãos, brincadeiras com outras crianças presenciais, brincadeiras de faz de conta, brincadeiras de construção. Caso a tecnologia esteja muito mais presente na vida da criança do que momentos lúdicos de livre expressão, relação social, afetiva e cultural com o outro presencial, os pais devem pensar em como reorganizar as atividades diárias da criança, juntamente com a família. No entanto, o limite vem do próprio contexto vivido pela criança e pela conduta de seus pais. Existem pais mais adeptos a tecnologia e outros menos adeptos.



Obrigada a Teresa e toda a equipe Fisher-Price!

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