10 de maio de 2013

Mãe independente, filho feliz. Com você é assim?

Por Fanny Barbosa

Minha maternidade é do tipo super tranquila, não tenho tantas neuras, e tampouco estresso com as neuras que surgem. Quando engravidei, fui bombardeada com dicas, formas de cuidar, como criar e tantas coisas que vejo com naturalidade. Algumas aceitei, outras recusei, e fui seguindo a vida materna descobrindo o que era melhor para mim e para meu filho. Não fiz parto normal, mais amamentei até os 2 anos e 2 meses, não usei chupeta, nunca deixei meu filho dormir um dia sequer sozinho no quarto, compartilho cama, deixei ele ter contato com animais de estimação desde bebê, não estressei com o desfralde. Vivo a maternidade tranquilamente.

Acredito que essa tranquilidade é resultado da minha independência que, por consequência, acabo transferindo ao meu filho. Ele hoje toma banho sozinho, se veste sozinho, arruma a mochila... em suma, é independente de mim. Às vezes, lógico, isso me assusta, quando percebo que ele não precisa de mim para nada (#mimimi de mãe). Mas, no fundo, fico muito orgulhosa, pois sei que, quando adulto, ele vai se virar sozinho, vai buscar traçar seu caminho e, principalmente, correr atrás de seus sonhos, enfrentar seus medos, e buscar viver feliz, sem neuras.


Criança


A última coisa que consigo lembrar da qual fiquei surpresa, foi com ele decidindo que não precisava dormir mais de fralda, porque já era um homezinho. Confesso a vocês que estava fugindo dessa difícil etapa. Só de pensar em acordar à noite com ele molhado, me dava arrepios. Continuaria tranquilamente o deixando usar fraldas, ainda bem que ele mesmo decidiu que não usaria. E nem sei falar o que é desfralde noturno, não sei, nunca vi e nunca ouvi falar. Já faz semanas que ele dorme sem fralda, ele mesmo criou seu ritual de fazer o pipi antes de dormir. 


É normal ter medo, receios, e até vacilar. Afinal, até as mães experientes erram. Por que é que nós, mãe de primeira viagem, seriamos diferentes? O problema é que algumas de nós ficam inseguras além no normal, e isso prejudica o desenvolvimento da relação mãe e filho.


Então sejamos confiantes em nossas decisões, e assim ajudemos os nossos filhos(as) a se tornarem adultos seguros. Ensinar as crianças a serem livres é muito importante, elas começam desde pequenas a pensar rapidamente, a resolver os problemas sozinhas, e a enfrentar seus próprios medos.

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