22 de fevereiro de 2013

Embaixadoras Fisher-Price 2013

Olá!
É com muito prazer e felicidade que comunicamos a todos os nossos leitores queridos, que fomos convidadas para continuar no projeto Embaixadora do Brincar, Fisher-Price durante o ano de 2013 inteirinho!!!
Então, preparem-se para muitas novidades em primeira mão, concursos e sorteios!!!!

Grande beijo!

Aposto que você vai se emocionar


Esta reflexão foi uma publicação despretenciosa em um jornal americano há muitos anos atrás. De repente ela causou um impacto muito forte em seus leitores e foi depois internacionalizada pela Ridder’s Digest quando então as traduções se fizeram à acontecer  em quase todos os idiomas da Terra. A primeira vez que tive contato com ele foi no livro ‘How to Win Friends & Influence People’(Como Fazer Amigos e Influenciar Pessoas) de Dale Carnegie. 

Aqui vai a versão traduzida para o português. O autor desta minúscula obra literária  foi W. Livingston Larned. Grandes obras podem também ser expressas com poucas palavras. 

O texto foi escrito por um pai mas confesso que me vi em muitas vezes e exijo demais do meu filho que ainda é tão pequeno, será que você não está fazendo o mesmo também?

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 .: Daqui :.


O Pai Perdoa
Escute, filho: enquanto falo isso, você está deitado, dormindo, uma mãozinha enfiada debaixo do seu rosto, os cachinhos louros molhados de suor grudados na fronte. Entrei sozinho silenciosamente no seu quarto. Há minutos atrás, enquanto eu estava sentado lendo meu jornal na biblioteca, fui assaltado por uma onda sufocante de remorso. E, sentindo me culpado, vim para ficar ao lado de sua cama.


Andei pensando em algumas coisas, filho: tenho sido intransigente e rigoroso com você. Na hora que se trocava para ir a escola, gritei com você por não enxugar direito o rosto com a toalha. Chamei-lhe a atenção por não ter limpado os sapatos. Fiquei furioso com você por ter deixado cair alguns de seus pertences no chão. Durante o café da manhã, também impliquei com algumas coisas. Você derramou o café fora da xícara. Não mastigou bem a comida. Pôs o cotovelo sobre a mesa. Passou manteiga demais no pão. E quando começou a brincar e eu estava saindo para pegar o trem, você se virou, abanou a mão e disse Tchau, papai! E, franzindo o cenho, em resposta lhe disse agressivamente: Endireite esses ombros!

De tardinha, tudo recomeçou. Voltei e quando cheguei perto de casa vi o ajoelhado, jogando bolinha de gude. Suas meias estavam rasgadas. 

Humilhe-o diante de seus amiguinhos fazendo-o marchar na minha frente. "As meias são caras,  se você as comprasse tomaria mais cuidado com elas!"

Imagine isso, filho, dito por um pai! Mais tarde, quando eu lia o jornal na biblioteca, lembra-se de como me procurou, timidamente, com uma espécie de mágoa impressa nos seus olhos? Quando afastei meu olhar do jornal, irritado com a interrupção, você parou à porta: O que é que você quer? Perguntei implacável. Você não disse nada, mas veio correndo num ímpeto em minha direção, passou seu braços em torno do meu pescoço e me beijou; seus braços foram se apertando com uma afeição pura que Deus fazia crescer em seu coração e que nenhuma indiferença conseguiria extirpar. A seguir retirou-se, subindo correndo e pateando os degraus da escada. 

Bom, meu filho, não passou muito tempo que meus dedos se afrouxaram, o jornal caiu por entre eles, e um medo terrível e nauseante tomou conta de mim? O hábito de ficar só achando erros, de fazer reprimendas era essa a maneira que eu o vinha recompensando por ser uma criança. Não que eu não o amasse;  fato é que eu esperava demais da juventude . Eu o avaliava pelos padrões da minha própria idade . E havia tanto de bom, de belo e de verdadeiro no seu caráter. Seu coraçãozinho era tão grande quanto o sol que subia por detrás das colinas. E isto eu percebi pelo seu gesto espontâneo de correr e de dar-me um beijo de boa noite. Nada mais me importa nesta noite, filho. Entrei na penumbra de seu quarto e ajoelhei-me ao lado de sua cama, envergonhado ! É uma expiação inútil; sei que, se você estivesse acordado, não compreenderia essas coisas. Mas amanhã eu serei um pai de verdade! Serei seu amigo, sofrerei quando você sofrer, rirei quando você rir. Morderei a língua quando  palavras impacientes quiserem sair da minha boca. Eu irei dizer e repetir, como se fosse um ritual: ” Ele é apenas um menino -um menininho!”


Receio que o tenha julgado até aqui como um homem feito. Mas, olhando-o agora, filho, encolhido e amedrontado no seu ninho, certifico-me de que é um bebê. Ainda ontem esteve nos braços de sua mãe, a cabeça deitada no ombro dela. Exigi muito de você, exigi muito…     

W. Livingston Larned


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