30 de abril de 2011

BasicArte

 

Basicarte é um site de artesanato, voltado para os amantes de decoração de álbum de fotografia, e afins.

Reunimos aqui o nosso trabalho, e estamos a sua disposição para desenvolver ao seu gosto.

Nossas atividades se iniciaram em 2007, de uma idéia de uma apaixonada por fotos, e que nem sabia o que era ainda o Scrapbook. De lá pra cá procuramos sempre inovar e sempre atender o cliente da melhor forma.

Certificada pelo CEAM da Universidade São Judas em Encadernação.

Veja nossos Depoimentos.

 

 

E olhem quantos trabalhos lindos elas fazem:

 

- Retrospectiva Infantil, ou qualquer ocasião, temos também Álbum Digital com as fotos do evento.

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- Agendas:

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- Cadernos personalizados

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e muito mais!!!! Confira os trabalhos visitando a loja clicando no selinho abaixo:

Criança no laço: o uso polêmico das mochilas/coleiras

harnessO debate está lançado: usar ou não as tais “mochilinhas” que prendem as crianças. O uso do acessório é bastante comum nos Estados Unidos, na Europa e no Japão, mas só agora o produto parece estar sendo utilizado mais amplamente no Brasil. Na verdade, o cinto-colete, muitas vezes decorado com bichinhos de pelúcia, é preso à criança no peito ou na cintura e atado ao pulso de um adulto. Nada de uma coleira fixada no pescoço dos pequenos, como alguns poderiam imaginar. Há quem se sinta muito tranquilo com os filhos presos ao braço; e também há quem ache isso um total absurdo. A mochilinha tem suas vantagens e desvantagens, é importada e custa cerca de R$80,00.

Eu diria que a cinta é bastante prática para quem tem mais de um filho e/ou pretende frequentar um local com grandes aglomerações. Imagine você num aeroporto, véspera de feriado, sozinha, com trigêmeos! Não deve ser nada fácil. Se manter um só filho próximo da gente numa lojinha já dá trabalho, imagine tentar controlar mais de um num lugar em que circula todo tipo de gente, indo para qualquer lugar do mundo. O risco de uma viagem de férias se tornar um caos é muito grande. Para casos como este, acredito que a “mochilinha” pode, sim, se mostrar mais útil do que prejudicial.

No entanto, é possível ver pais com uma só criança presa ao “arreio”, passeando em shopping centers, olhando vitrines. É muito cômodo manter a criança amarrada ao pulso, enquanto se distrai fazendo compras. Com toda certeza dá muito menos trabalho amarrar a criança do que educá-la para frequentar lugares movimentados. E aqui acredito ser uma medida bastante pontual: você resolve o problema na hora, sem pensar no amanhã, em como está o vínculo entre pais e filhos, a imposição de limites e regras, a aceitação de frustrações, no valor construtivo de um não. Sem contar na frieza do acessório: onde está o apertar as mãos, o contato pele com pele, o afeto corporal entre pais e filhos?

E no caso das crianças diagnosticadas com TDAH? Bem, daí é uma questão de conversa com o neuro, o psicólogo, os pais, para se chegar a um acordo sobre o que seria menos frustrante para esse pequeno. Casos de crianças hiperativas são outros quinhentos, até mesmo na questão da educação, da imposição de limites e adequação às regras. E, claro, isso merece um outro post.

Mas voltando ao caso da mochilinha, se por um lado temos tranquilidade no momento em que usamos o tal acessório, por outro corremos o risco de ter que manter nossos adolescentes trancafiados em seus quartos ou acorrentados às carteiras da escola. Além disso, a inversão de valores que se vê hoje em dia é o que causa total estranhamento a qualquer um: num momento vemos uma criança com este tipo de limitador, logo em seguida, vemos donos levando seus cachorros para passear em seus colos, bem próximos ao coração.

Não quero aqui impor minha opinião, quero apenas levantar a discussão e provocar a reflexão sobre o tipo de educação que damos aos nossos filhos.

E você, colocaria ou não a tal “coleirinha” em seu filho?

Você acha que o acessório traz mesmo segurança ou corremos o risco de criar indivíduos sem limites?

Imagem daqui.

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