21 de maio de 2011

A emoção de adotar...

 

Recebemos este lindo relato sobre adoção. Nossa, emocionante e lindo demais!

adotar

Adotar: abraçar, admitir, concordar, desposar, empregar, escolher, esposar, filiar, perfilhar, tolerar e tomar.

Enfim, são muitos os significados!
O ato de adotar é geralmente atribuído aos pais.  Mas a meu ver, nós pais é que somos "adotados"!
Na verdade, "tomados" de um amor tão profundo... que chega de repente e toma conta da gente!
Já li muito a respeito de adoção. Eu e meu marido já assistimos inúmeras palestras,  para nos prepararmos para a chegada do nosso filhinho.
Mas nenhuma palestra, nenhum livro, consegue descrever por completo, a emoção e a alegria de se adotar um filho!
Já havia lido,  que quando você vai conhecê-lo, na maioria das vezes, é como se soasse um "sininho" bem lá no fundo, nos dizendo: este é seu filho!
Eu digo, que este "sininho",  este sinal, é Deus falando bem alto aos nossos corações: "este é seu filho!"
Foi assim, comigo e com o meu marido...
Assim que o vimos, soubemos! E a partir daí, o Amor brotou em nossos corações...
Pra dizer a verdade, o termo "brotar" é extremamente minimalista, pois na verdade o Amor "jorrou" em nossos corações, como uma torrente avassaladora!  rsrs
Tudo o que estou dizendo, pode soar piegas para muitos.
Mas, é assim mesmo que funciona: um ser tão pequenino, tão indefeso e delicado; chega de repente, e preenche nossas vidas totalmente!
É como uma espécie de paixão: se perde o apetite, o sono.
O coração aperta, a cada dorzinha de barriga, de vacina...
O coração acelera a cada sorriso...
Uma "pessoinha" tão pequenininha, toma conta de todos: da casa, da família, dos amigos!
E parece que já é parte de tudo, desde sempre!
E faz você entender que a vida vale a pena!
E por trás de tudo isso: dos nossos caminhos entrelaçados, a plena existência da mão de Deus!
Assim, é pra mim, a emoção de adotar...

"Você não habitou meu ventre, mas mergulhou nas entranhas da minha alma...
Não é fruto da minha hereditariedade, mas moldar-se-á no valor do meu caráter...
Não nasceu de mim, mas certamente nasceu pra mim!!!"

Postado por Adelisa às Quinta-feira, Abril 14, 2011

http://adelisa-oquerealmenteimporta.blogspot.com/

Mamãe de uma doll



Tathy e Ellis




Quando pequena, eu falava que queria três filhos! Eu cresci e me dei conta que três era demais! haha Então eu mudei e comecei a falar que eu queria ter uma menina. E falava assim mesmo: menina!

Aproveitei muito, curti minha vida de solteira mas sempre falava na minha menininha. Aí conheci o Hugo. Casamos e aumentou minha vontade de ter ela aqui comigo. Conversamos muito sobre isso. Até que resolvemos tentar, no final de 2009. Na primeira tentativa deu certo e eu engravidei. Mas aí tinha a espera pra saber se era menina ou menino. Pensamos em nomes. Mais nomes. Pra menina e pra menino.

Com 12 semanas veio o palpite: 80% de chance de ser menina. Mas o médico diz: "Não vai sair comprando tudo rosa!". Rosa?! Que rosa? Eu não quero tudo rosa! Mas tudo bem, esperamos até 16 semanas. Outro ultrassom e aí a confirmação: uma menina!! Aí a gente já tinha escolhido o nome se fosse menina: Ellis. E eu sempre me referi a ela como doll e acabou pegando.

Muitas escolhas: o quarto, roupinhas... Muita espera e ansiedade. E o rosa? Ficou pras roupinhas que a gente ganhava! A mamãe aqui ia atrás de outras cores pro guarda-roupa e pro quarto da doll. O kit berço é laranja, branco e marrom, com passarinhos. A parede é verde. A primeira roupinha que ela usou era cinza! haha Sim, eu sou mãe de menina que não enche ela de coisas rosa! Até porque depois ela vai crescer e já vai querer tudo rosa e eu vou ter que comprar e arrumar tudo rosa. hahaha. Então deixa pra quando ela quiser o rosa.

Também muita informação. Uma variedade imensa de livros sobre gravidez, bebês e etc. A cumadre me emprestou o famoso Encantadora de bebês. Li e não gostei! haha Achei a ideia da rotina muito legal, mas no geral achei muita regra pra criar um bebê. Num tenho paciência pra essas coisas não... Acabei comprando um livro, no fim das contas: "O que esperar do primeiro ano", é dos mesmo autores do famoso "O que esperar quando se está esperando". É ótimo e é o único que eu uso por aqui pra tirar minhas dúvidas, ele dá exemplos de situações reais o que eu acho bem legal.

Enfim. Ellis nasceu dia 03 de agosto de 2010, com 38 semanas e 5 dias de cesárea planejada. Com 3,435kg e 46.5cm. A doll foi uma recém-nascida muito boazinha, mal teve cólicas, sempre dormiu bem à noite acordando só pra mamar, sempre dormiu bastante durante o dia. Ela tem sim a rotina dela, mas foi uma coisa que aconteceu naturalmente. Eu sempre achei que apesar de precisar de uma rotina, o bebê tem que se acostumar com o estilo de vida da família e não o contrário (claro que guardadas as devidas proporções, né, não vou levar Ellis quando for pro bar tomar cerveja ou pra balada antes da idade certa pra isso! haha). E aqui tem funcionado muito bem assim. Tem dia que saio o dia todo com Ellis, tem dia que fico em casa pra ela descansar um pouco. E por aí vai.

Agora Ellis já cresceu. Ela continua sendo uma bebê muito boazinha no geral. Ela ainda não dorme a noite inteira, mas acorda só pra mamar. Dorme no berço dela e normalmente pega no sono sozinha. De vez em quando dá um trabalho pra comer. Mas isso faz parte. Ela é uma bebê bem humorada, risonha, carinhosa... Ativa, brinca, engatinha, já fica em pé se apoiando e tem se soltado... Manda beijo, faz tchau, dança. Tira uma soneca de manhã e uma à tarde, dorme cedo e acorda cedo também. Não dorme a noite toda, ainda acorda pra mamar. Não gosta de suco nem de LA. Toma água e chá. Adora chá!

Nesses quase 10 meses eu aprendi que o que vale mais aqui é a o instinto e a intuição. São as duas coisas que me ajudam no dia a dia com a doll.








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