26 de maio de 2011

Realização

Oiê!

Eu não poderia deixar de vir aqui também e deixar meu relato, né?

Eu sempre amei crianças. As de colo eram o meu xodó. Tanto eu, meus pais e meus irmãos, sempre gostamos de ter algum bebêzinho em casa, de ter algum pequenino pra cuidar. Isso na fase da nossa adolescência, claro. Então não podíamos saber que tinha alguma vizinha com bebê que a gente corria pra carregar, levar lá pra casa e cuidar, dar banho, brincar, dar comidinha.... era a maior farra!

Lembro que a gente mimava o Jardel, que chamávamos de Juninho e depois que uma amiga de minha irmã teve bebê, a Iasmim, a gente não desgruva dela e até banheirinha e roupinhas pra ela tinha lá em casa.

Com o tempo as crianças foram crescendo e a gente tomando o rumo da vida. Minha irmã engravidou em 2003 e eu estava próxima de realizar meu sonho de ser madrinha. Não podia ver nada, que era pra Gui (e eu ainda tive o privilégio de sugerir o nome dele!). E faltando um mês pro nascimento dele, describri que estava grávida!

A gravidez não foi planejada, porque estávamos morando juntos e ainda tínhamos planos de concretizar o nosso casamento com festa e tudo mais, porém foi muito desejada. Eu curti muito a minha gravidez, relaxei, engordei muito, fiquei deprimida por conta da saudade que tinha do marido quando ele estava viajando a trabalho, mas como eu também trabalhava, eu me distraía e tempo parecia passar mais rápido.

Em 02 de agosto de 2004, nasceu Matheus de parto cesárea, alguns dias antes de completar 38 semanas e, pra variar, o pai não pode presenciar o nascimento dele. Fiquei sozinha na sala de parto, não tive muitas fotos do nascimento dele (salvo algumas bem doidinhas que minha sogra conseguiu tirar, rs). No outro dia o papai já estava no hospital, louco pra conhecer o seu primogênito. Mas eu fiquei com uma pontinha de dó por ele não estar comigo nesse momento tão mágico...

Passado o stress, as noites em claro, os choros excessivos e enlouquecedor de Matheus, a falta de tato pra dar mama e pra saber o que um bebê recém nascido precisa, a depressão, a mudança de cidade, mais depressão, descobrimos que ele sofria de refluxo gastroesofágico leve e ficou em tratamento durante o seu primeiro ano de vida.

Muita coisa aconteceu, eu amadureci muito no tempo em que moramos longe da família, onde não podíamos contar com mais ninguém a não ser um com o outro. Acho que isso fortaleceu o nosso relacionamento e nos uniu ainda mais.

Depois de cinco anos, mais precisamente em 04 de setembro de 2009, chegava Felipe para completar (será? e Catharina?) a nossa família! E dessa vez, mesmo morando já em outra cidade, o papai pode entrar comigo e acompanhou de pertinho o nascimento do nosso caçula. E com direito a fotos !!!!

O sonho da festa de casamento ficou pra trás. Casamos no civil mesmo e hoje nem pensamos mais em fazer festa e sim numa viagem romântica pra Veneza... ou quem sabe, pra Disney, junto com os meninos!! Eles são a maior realização da minha vida!

Dez/2009


Mãe: Bianca


Filhos: Matheus e Felipe


www.eueospequenos.blogspot.com

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