O mundo agora só fala do desfralde, é desfralde para lá, desfralde para cá, é mãe pedindo ajuda de custo do governo by "empresa de fralda". O defralde do Natan foi tranquilo, ele mesmo se desfraldou... (sim! chorei, reclamei, briguei, mas no fim aceitei). Acontece que um dia sem mais nem menos ele tirou a fralda e foi fazer o xixi no banheiro do lado do pai, foi uma farra em casa, bati palma, pai abraçou a avó ficou empolgada com a esperteza, logo nós que tínhamos um estoque de fraldas, e comprávamos por R$ 5,90 a fralda com toda a tecnologia disponível no mundo, e o armário? Cheio de fraldas...
Calma, essa foi a parte feliz do conto de fadas, não foi assim tão fácil, mais foi simples, nunca esquentei com os palpites dos outros: "ah! Já está na hora dele desfraldar" ou "O filho da fulana deixou de usar fraldas com X aninho" ou "A fulana com essa idade já teria tirado a fralda". Se fosse na onda do povo que dita regras para os filhos dos outros, já teria feito de tudo, com filho não funciona dessa forma, no máximo podemos ver o que deu certo com amiga e tentamos adaptar ao nosso dia-a-dia. #simples assim.
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O desfralde foi simples conosco porque nunca dei tanta importância a ele, não me xinguem, minha vida andava tão agitada, que sinceramente não estava a fim de sarna para me coçar, frustração ou ficar pensando no quanto era uma péssima mãe, porque não tinha a capacidade de desfraldar o menino, então fiz o que faço não coloquei cabelo em cabeça de ovo, deixei acontecer.
Decidi ir com calma, sem presa, sem atropelar o momento de aprendizagem dele e meu também, afinal ele teria o tempo dele para aprender quando deveria usar o troninho, com o menino acho fácil explicar como fazer xixi, mando ele ir ver o pai e pronto!!! Quando um dia ele viu o pai, e quis imitar, naquele momento sabia que poderia iniciar o processo de desfralde, ele passou a usar cuecas e shorts, algumas vezes fazia na cueca, afinal ninguém aprende de primeira, e até limpar o chão sujo ele aprendeu, pegava o pano de chão no banheiro para limpar imitando a mãe. No fim o pequeno já não usava mais fraldas durante o dia, e nem para sair de casa.
E foi assim, simples, sem stress, sem traumas (para mim lógico) que nós desfraldamos o curumim, sem fórmulas mágicas, criando os nossos métodos, sem desespero, afinal com fralda ou sem fralda, eles continuam fazendo os nossos dias uma intensa maratona de felicidade.