18 de março de 2013

Relatos da Mamãe Trabalhadora


Meninas, no meu blog mesmo eu nunca postei algo tão pessoal... Mas acho que aqui, no Test Drive Mami, tenho a plataforma correta pra fazer isso... Com tantas mamães dividindo experiências tão diversas.

Eu estou em um momento mais "cheio de emoções" no trabalho, e tive que abrir mão da licença-maternidade de 6 meses para voltar a trabalhar com o Dudu recém completando 4 meses. Não me arrependo em nenhum momento, não só porque o Dudu se desenvolveu super bem e se adaptou desde então, mas também porque eu tenho a bênção de poder levá-lo ao meu trabalho. Tem um berçário para os funcionários, na empresa onde trabalho, e o que nos separa é apenas um elevador.

Quando entrei, tive um período de adaptação de 3 dias antes de começarmos o 'vamos ver' de fato. Mas a adaptação, juro a vcs, é mais para nós do que pra eles. No primeiro dia ficamos pouco tempo e eu passei pelo menos metade do tempo com ele... Nos outros dias, tínhamos que ficar separados. Mas após passar tantos dias 24 horas seguidas com ele, foi meio difícil. Fiquei em uma sala próxima à salinha dele, costurando brinquedos de feltro - fiz um cubinho colorido que ficou até que bom.

O que também me animou com a idéia do berçário foi o time que trabalha nele: as coordenadoras, titias carinhosas, lactarista, nutricionista e enfermeira.TV só no finzinho da tarde e eles tem parquinho pra brincar. Uma pesquisada na estrutura é fundamental no momento da escolha.

Já se passaram 5 meses, e digo isso para animar as mamães que estão voltando a trabalhar e estão receosas quanto a berçário. As vantagens de deixar o bebê no berçário são inúmeras. Eles interagem, aprendem, copiam, olham os bebês mais velhos e querem fazer as mesmas coisas - engatinhar, andar, etc - aprendem super rápido a fazer coisinhas simples como segurar a mamadeira, dormir fora do colo, brincar - já que eles possuem vários brinquedos pedagógicos e objetos que chamam a atenção dos pequenos.

Quanto comparo o Dudu com outros bebês que não foram ao berçário (mamães, tenho que pedir desculpas, mas é inevitável), vejo que o desenvolvimento é realmente diferente... E não tem como dizer que criança não interage e vê os outros como objetos (quem inventou isso na pedagogia certamente não é pai ou mãe). O Dudu se reúne com 2 amiguinhos dele do berçário, o Tom e o Miguel, e eles ficam conversando na linguagem deles (DA DA DA DA) e apontando para o menino novo, que não pára de chorar e atrapalha o som do ambiente deles como um todo. Segregação com crianças de 9 meses. Quase um bullying. Mas não fiquem tristes pelo menino novo, ele já se enturmou.

Hoje eu sou super feliz com essa nossa rotina. Só não curto o trânsito, em um dia muito carregado cheguei a demorar 2 horas para voltar para casa e eu acho muito tempo pra um bebê ficar no carro. A média para ir e voltar é de 30 minutos. Mas é priceless passar esse tempo com uma companhia tão querida, e ter a liberdade de descer para vê-lo quando quiser.

Claro que depende do dia-a-dia e do estágio de vida de cada mamãe... Mas eu não sou uma pessoa que conseguiria ser dona de casa. Nada contra, pelo contrário... Admiro muito quem consegue ser. Só que simplesmente isso não combina comigo.

Não sei se é porque eu sou uma pessoa no geral super tranquila, mas digo a vcs mamães que o berçário (pesquisem bem antes!) é uma ótima opção, me deixa super tranquila e, o mais importante, deixa meu Dudu claramente feliz. Não só pelas opções de atividades, mas pelas inúmeras titias amorosas, que abraçam e beijam. Já vi outras mamães também beijando o meu Dudu. Eu amo isso, quem não gosta de ver o filho recebendo carinho?

Lembrando que criar o bebê em casa, deixar com a vovó, contratar uma babá, deixar em creche ou berçário são opções carregadas de prós e contras. Vale a pena pesquisar bem e ver o que mais te faz brilhar os olhos.

Por:
Stephany Ibrahim
Blog: www.mamaeshopaholic.blogspot.com

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