20 de março de 2013

Mãe de 2: os desafios


Foto: Arquivo pessoal/2009

Eu não fui daquelas solteiras que já sonhavam com os filhos antes mesmo de namorar. Ser mãe aconteceu, simples assim. Encontrei a pessoa certa e filho seria uma consequência desse amor. E não é que foi rápido?

Não planejei. Pensei que se tentasse um dia aconteceria, mas como também a gente crê: quando é com a gente demora.... não, foi de cara mesmo. Período fértil sem proteção e pronto! Não fazia muito tempo que conhecia meu marido.

Achei que ter um filho era mais fácil. Quem nunca pensou que era só cuidar, trocar fralda, amamentar? Sim, eu era ingênua. É muito mais que isso. Quase seis anos depois eu ainda to aprendendo. Um filho vem para nossa vida com a missão de nos mostrar que as certezas de antes são as contestações de hoje e a gente está sempre revisando nossos valores.

Não contente, no aniversário de um ano do João Lucas já estava grávida do Bruno e não sabia. Desta vez foi "planejado" embora eu quisesse um pouco mais de tempo para ao menos desfraldar, mas não deu, rs.

Mais uma vez aprendi que “só sei que nada sei”. Cada ser é único e não dá para cuidar da sua educação da mesma forma. Gente, não funciona. Personalidades, características  até mesmo os detalhes, tudo muda.

Dentre os desafios está a tentativa de não comparar o desenvolvimento e as ações de cada um. Outra coisa complicada é quando numa briga, ser o mais justa possível, já que ambos são filhos e não dá para simplesmente defender porque é seu filho. É a cada situação mesmo.

Acredito que uma das partes mais difíceis de ter dois meninos é de  criar dois futuros homens legais, bem resolvidos, nada machistas. Roupa, brinquedo, a gente dá o que pode e mesmo que eu pudesse mais, ensinaria o valor de cada coisa, sem moleza.

Às vezes, erro na mão querendo acertar nos ensinamentos e esqueço que são crianças. Cobro, exagero, sou “sargentona” e junto vem a culpa.

Abro aqui um espaço para discussão nos comentários de como vocês acham  que a gente deve cuidar para que sejam adultos do bem e quanto do carinho de mamãe tem que ter, mesmo que eles aprendam que o mundo não os tratará da mesma forma  e de como mudamos como pessoas com nossas crenças sobre o mundo, a vida. O que pensou que ensinaria e acabou aprendendo?

Nos próximos posts vou desenvolver cada peculiaridade disso e conto com vocês, interagindo.
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