31 de outubro de 2013

Fantasia para halloween



A empresa, pioneira no segmento de fantasias na América Latina, ajudou a implantar o conceito dessa data no Brasil.


Com mais de 2 mil itens no catálogo, a SulAmericanasempre deu a devida importância para esta data, prova disso é que todo o ano sempre inova, buscando proporcionar as mais diversas opções para seus consumidores.


A novidade de 2013 fica por conta da linha Monster High, sucesso no universo infanto-juvenil, inspirado em contos de terror e ficção cientifica.


As pioneiras fantasias da SulAmericana que pintaram nessa brincadeira do Halloween foram: Fantasia Bruxa, Fantasia Esqueleto, Fantasia Vampiro e Fantasia Abóbora.


Hoje são mais de 240 fantasias e acessórios que deixam essa data ainda mais especial. Com as fantasias daSulAmericana fica mais divertido entrar na brincadeira do “doce ou travessura”.


Mais informações no hotsite:http://www.sulamericana.com.br/halloween/index.html




Sobre a Sulamericana Fantasias

O brinquedo de vestir... A roupa de brincar!!

Fantasia levada a sério

Criada em 1991 em meio a uma forte crise econômica, que teve seu início na década de 90, a DISTRIBUIDORA SULAMERICANA viu seu destino tomar um novo rumo no mercado em 1995. Kiko Smitas, fundador da empresa acostumado a inovar e a buscar soluções criativas, deu um passo ousado que mudou sua vida para sempre. Durante uma de suas viagens aos Estados Unidos, o empresário e empreendedor viu nascer diante de seus olhos um grande nicho de mercado. O mundo das fantasias. Neste ano, o mercado norte americano foi tomado por uma nova febre, trazida por um dos inúmeros fenômenos de mídia e do mundo infantil, os “Power Rangers”. Com a cabeça fervilhando de ideias faltava, agora, dar o primeiro passo, conseguir a licença para produzir as fantasias em escala industrial no Brasil.


Impulsionada por esta licença, nascia a SULAMERICANA FANTASIAS, e se colocava na vanguarda e no pioneirismo do mundo mágico das fantasias. Daí em diante a empresa não parou de crescer. Atenta ao mercado brasileiro, percebeu que ainda havia muito a ser explorado. Detentora de uma imensa variedade de produtos a SULAMERICANA passou a produzir e importar peças das linhas infantil e adulto, mostrando que a arte da imaginação faz parte do universo de todo ser humano. Como se não bastasse o gigantesco universo do qual já era líder, a empresa passou a explorar um outro mercado em franco crescimento mundial, o mercado  “pet” o que fez surgir a linha SUPER PET. Totalmente sintonizada com as tendências do mercado esta indústria criou  e desenvolveu linhas como HEAT GIRLS, exclusivamente para o mercado adulto diferenciado, que busca dentro dos contos e das fábulas, algo mais ousado e sensual. Sua mais nova empreitada se situa justamente no meio do caminho entre a linha infantil e a linha adulta e promete sacudir o mercado. A linha SWEET 16 vem com o mesmo apelo dos contos de fada, porém voltada ao público jovem e sem o apelo sensual do mercado adulto.

A história de sucesso da SULAMERICANA bate às portas da maioridade, em 2012 a empresa completa seus 17 anos e já conta com mais de 4.000 pontos de vendas apoiados através de sua equipe de merchandising espalhada em todo o território nacional, mídia em TV, material de ponto de venda, parcerias com seus clientes que podem contar com mais de seus 2.000 itens no catálogo da empresa e com uma produção anual que supera a marca de 1 milhão de fantasias, incluindo produtos licenciados de marcas renomadas como:  WARNER, MATTEL, HASBRO, CARTOON NETWORK,  NICKELODEON, SANRIO, TELEVISA, PATATI PATATÁ, GLOBO MARCAS entre outras, inclusive detendo já algumas dessas licenças para o MERCOSUL produzindo e distribuindo através de nossa fábrica inaugurada em 2010 na Argentina  para toda América do Sul.


Com seu pioneirismo a SULAMERICANA mudou literalmente o comportamento e os hábitos do seu público consumidor. Graças às suas ações empreendedoras, o público pode agora, se deliciar com as fantasias fora de datas e/ou situações específicas como: o Carnaval, Páscoa, Festas juninas, “Halloween” (que agora faz parte do nosso calendário festivo) e Natal. Kiko Smitas trouxe a certeza de que as fantasias fazem parte de nosso universo cotidiano, bastando para isso mergulhar no universo mágico da imaginação que nunca seguiu e nem segue nenhum limite de idade ou de tempo. Inovando a brincadeira a SULAMERICANA mostrou que sempre é hora de sonhar.


A empresa queria mais e buscou a certificação ISO 9001. Em 2008, deu início ao processo de certificação, em 2010 recebeu o selo, provando que brincadeira é coisa séria. Hoje, tem o orgulho de ser a única empresa que atua no ramo de fantasias, NO MUNDO, que é detentora desta certificação, através de valores como trabalho honesto, dedicação, garantia de excelência e pessoal qualificado!

29 de outubro de 2013

Dedo ou chupeta?


A sucção é muito importante para as crianças até dois anos de idade e em algumas delas essa necessidade é maior. O bebê suga não apenas para matar a fome, mas também para saciar sua necessidade de sugar. Por esse motivo as mamães não devem se preocupar tanto quando os pequenos levarem as mãos à boca, assim como tudo o que pegarem: é assim que eles começam a conhecer o mundo.

O bebê amamentado exclusivamente até os seis meses de vida normalmente tem sua necessidade de sugar saciada e dificilmente vai aceitar uma chupeta ou sugar o dedo. Para crianças que não foram amamentadas ou que já introduziram outros alimentos, o leite, a água ou o suco podem ser oferecidos em copos de bico com válvulas que necessitam do esforço do bebê para a retirada do líquido.

Dedo ou chupeta?

Os prejuízos causados pela sucção do dedo são normalmente maiores do que os causados pela sucção da chupeta. A chupeta pode ser jogada fora, esquecida em casa em algum passeio ou mesmo ser retirada pelos pais enquanto a criança dorme ou brinca. Já o dedo está sempre disponível, não tem jeito de ser retirado e por isso é mais fácil de se tornar um vício e mais difícil de ser retirado.

O uso de chupetas pode não só prejudicar a posição dos dentes, mas também de todas as estruturas musculares com que estes se relacionam, podendo haver desequilíbrios que repercutirão na fala, respiração, deglutição, mastigação e até na estética do sorriso da criança.

Frequência - o uso deverá ser mínimo, sendo indicado só em momentos de stress ou para adormecer, e não frente a qualquer choro do bebê. Sempre inspecione as causas do desconforto (fome, frio, fralda suja, dor, saudade da mamãe...) antes de partir para a chupeta.

Duração - deverá ser usada apenas até o bebê se acalmar ou adormecer. Se a chupeta permanecer interposta entre os lábios, a criança pode perder a "memória" muscular de permanecer com a boca fechada, o que é fundamental para que respire corretamente pelo nariz.

Idade - com o amadurecimento da criança, a sucção passa a ser substituída pela mastigação e sorção (tomar líquidos no copo), o que envolve outros músculos, e deverão ser estimuladas pelos pais. Assim, o uso da chupeta deverá ser interrompido assim que a criança se mostrar desinteressada, o mais cedo possível. O "prazo" ideal para organizar a vida da criança sem a chupeta é até os dois anos, quando a fala fica mais desenvolvida.

Quais as consequências do uso inadequado da chupeta?
O uso incorreto da chupeta, associado ao padrão genético da criança deixa os músculos das bochechas, lábios e língua flácidos, sem força. Isso trará prejuízos na mastigação e deglutição. O desenvolvimento da fala também será afetado já que a criança não terá força na musculatura para executar alguns sons. Outra consequência é a alteração da arcada dentária como por exemplo a mordida aberta (dentes de cima não encostam nos de baixo). Além disso, pode acarretar alteração no padrão de deglutição (por interposição lingual), alteração dos padrões respiratórios, etc.

Como desestimular
Um bom truque é furar a ponta da chupeta para que mude a sensação ao sugar. Tente delimitar o tempo de uso e o espaço físico, mostrando ao bebê que a chupeta é só para dormir e, portanto, não sai do berço. Não colocar várias chupetas à disposição da criança, pois facilita sua recolocação e pode estimular o uso.

Orientações e Dicas
- Utilizar chupetas com bico anatômico e tamanho e formato proporcional a face do bebê.
- Espere o bebê precisar da chupeta, em vez de colocá-la na boca dele automaticamente.
- Quando normalmente ele tirar a chupeta, não recoloque.
- Vá diminuindo aos poucos os períodos em que permite o uso da chupeta, restringindo o uso a momentos críticos do dia, dia como a hora de dormir. Seja firme!
- Nunca mergulhe a chupeta em alimentos doces como açúcar, mel ou outros. Esse costume pode provocar cáries.
- Nunca utilize prendedores e “paninhos” amarrados na chupeta.
- Reforce a ideia de que crianças mais velhas não usam chupeta. Elas adoram se sentir mais crescidas!
- Identifique os sinais de que seu filho está pronto para largar a chupeta e aproveite o momento. Durante um resfriado, é comum que a criança rejeite a chupeta, pois precisa respirar pela boca por causa do nariz entupido. Se isso acontecer, tire as chupetas de vista e espere. Quando ele pedir a chupeta, não dê imediatamente. Pode ser que largue o hábito naturalmente!
- Incentive a criança a dar  todas as chupetas para alguém. Nem que seja o Papai Noel ou o coelhinho da Páscoa. Se não houver nenhuma data apropriada próxima, você pode inventar a "fada da chupeta", que deixa um presentinho em troca!  E depois que ela der, não volte atrás!
- Para retirar a chupeta, espere um momento calmo na vida da criança, onde não haja grandes mudanças. Não adianta querer tirar a chupeta e a fralda ao mesmo tempo, nem mudar de casa ou de quarto ao mesmo tempo que quer tirar a chupeta. Faça uma coisa de cada vez.
- Seja sincero sobre os motivos de querer tirar a chupeta. Diga que faz mal aos dentes e à fala.
- Passe tranquilidade para seu filho. Você tem que estar segura de que é o melhor para seu pequeno e que vai aguentar o choro e as madrugadas insones.
- Durante o período crítico, não fique falando sobre a chupeta. Esqueça o assunto.
-  Não ceda. Mesmo com choro, pedidos e lamentações.
-  Incentive e fique feliz com o progresso do dia-a-dia.
- Deixe a chupeta estragar. A criança vai perdendo o interesse porque o “gosto bom” acaba.
- Às vezes os avós ou os tios são grandes sabotadores das tentativas dos pais em retirar a chupeta dando outra de presente. Converse com eles para que ajudem na tarefa.
- Ao iniciar todo este processo com seu filho, faça-o acreditando que será algo natural. Quando iniciamos algo já esperando por problemas, aí é que eles se tornam reais.

Texto originalmente publicado em www.fonoterapia.com.br e republicado pela própria autora no TDM Magazine! Quer mais dicas sobre como tirar a chupeta de uma criança? Leia o que já publicamos aqui.

25 de outubro de 2013

Sua casa é segura?



Aconteceu ontem, em São Paulo, um encontro de blogueiras, promovida pela marca Ariel com a presença do Dr. Anthony Wong, pediatra, toxicologista e membro do Instituto da Criança do Hospital das Clínicas e a Dra Simone de Campos Vieira Abib, médica cirurgiã pediátrica e presidente da ONG Criança Segura. 
O encontro foi ótimo e trocamos muitas informações a respeito da segurança e da prevenção de acidentes. Dr Anthony falou que os acidentes são 100% evitáveis. Concordamos em partes pois alguns acidentes são inevitáveis sim, não tem como achar que quando a criança tropeça em seu próprio pé e cai que seria algo que poderia ser evitado não é mesmo? Enfim....


Para a prevenção de acidentes domésticos devemos prestar a atenção em pequenos detalhes. Procure ficar na altura do seu filho e verifique através da curiosidade natural dele o que pode atrai-lo. Assim, você saberá o que tirar de sua visão e evitará algum acidente.

Criança aprende também pelo modelo. Atravesse na faixa, use o cinto de segurança, dê bons exemplos. Não pense que não vai acontecer com você porque acontece. Se você vai até a esquina, use cinto. Pode acontecer com você sim.

Em caso de acidente, o principal é manter a calma. Não saia correndo com a criança para o Hospital, você pode causar mais um acidente. Ligue para 192 ou 193 e dê todas as informações necessárias para poder prestar o primeiro atendimento. 

Procure também, conhecer os atendimentos de primeiros socorros, é muito importante saber o que fazer em caso de engasgo, afogamento ou até uma queda. Mas principalmente, mantenha a calma. Ficar nervoso ou se apavorar pode prejudicar e muito o estado da criança.


A chave para a segurança está na prevenção de acidentes. Mas não adianta só fazer com que sua casa seja segura pois ela frequentará outros lugares. Você deve ensinar que algumas coisas não são negociáveis. Deve ensinar que criança não mexe com tesoura, facas, tomada, tudo o que não é realmente seguro para ela. Ensine!  Limite é igual a amor.


Outro detalhe é que estamos criando a cultura da medicação onde tudo se resolve com remédio, menos é mais. Começamos a medicar desde a primeira cólica e a criança acha que remédio é algo que resolve tudo. Dr Anthony disse que esta cultura influencia bastante no que pode acontecer futuramente, crescemos achando que remédios são a solução para tudo e esta é a porta de entrada para a automedicação e até o uso de substâncias ilícitas a fim de alcançar aquilo que não conseguimos e até mesmo enfrentar os problemas.



Principais orientações em caso de acidente:
Engolir algo
Nunca provoque o vômito, não dê água, nem leite, somente retire o que é possível da boca da criança, ligue no Centro Toxicológico 0800 148110 e relate o que aconteceu. Um profissional saberá orientá-lo. Se a criança engoliu uma moeda leve-a imediatamente ao pronto socosso, é muito perigoso. Em relação à ingestão de produtos de limpeza e outros, os produtos costumam ter informações importantes em seus rótulos, procure tê-los à mão para dar as informações a quem estiver lhe atendendo.
Afogamento
A mamãe deve ficar atenta o tempo todo na hora do banho do bebê. É muito arriscado deixá-lo sozinho quando estiver na água, mesmo que seja por um instante. Os recipientes com água (banheiras, piscinas e baldes) devem ficar vazios e virados para baixo. Até os vasos sanitários representam ameaças, por isso, a porta do banheiro deve permanecer fechada.
Sufocação
Principal causa de morte inesperada, a sufocação, ocorre geralmente em crianças de até um ano. Os motivos são diversos: posição que a criança dorme, brinquedos, objetos pequenos, sacos plásticos, embalagens e alimentos.
Para prevenir este tipo de ocorrência, os alimentos devem ser cortados em pequenos pedaços para não ter risco de engasgamento. Na hora de colocar o bebê no berço, a mamãe deve cobrir apenas até o peito e colocá-lo de barriga para cima. Sacolinhas devem ser mantidas longe do alcance de crianças. Objetos pequenos nem pensar! Os brinquedos que contém peças miúdas devem ser evitados. O correto é esperar os filhos ficarem grandinhos para que tenham conhecimento do perigo.
Queimadura
A queimadura também pode causar acidentes graves e irreversíveis. Os riscos estão em tomadas, ferros de passar, fogão, fios elétricos, água quente para banhar a criança e o álcool. É importante mantê-las afastadas da cozinha e do fogão durante o preparo das refeições. Pode ser muito perigoso carregá-las quando for mexer em panelas e recipientes quentes. O banho do bebê deve ser morninho, por esse motivo, coloque água fria primeiro e acompanhe a temperatura.
Eletricidade
Os fios elétricos, aparelhos eletrônicos, tomadas e benjamins são perigos relacionados à eletricidade. Os produtos inflamáveis como fósforos, velas, álcool e gás de cozinha podem ser fatais. É preciso ter acompanhamento e verificação de especialistas, todos os itens devem estar de acordo para evitar uma grave ocorrência.

24 de outubro de 2013

Ei, que tipo de mãe você é?

TIPOS DE MÃE
                                                                   Lannoy Dorin

Identifique-se!!!!! 


1-Mãe super protetora. É aquela que faz tudo pela criança e não a deixa pensar, decidir e agir sozinha. É a mãe loba, a mãe de miss, que amamenta e protege, mas que também impede o processo de individuação da filha (ou do filho), o processo de busca da auto-identidade da criança e da jovem.
As conseqüências de comportamentos super protetores da mãe são as mesmas dos comportamentos de rejeição: a criança é insegura, dependente e incapaz de resolver seus próprios problemas e integrar-se na vida social.
Esse tipo de criança insegura espera de sua professora o que sua mãe faz por ela, mãe que, quando a filhinha briga na escola, sem saber das reais razões, volta-se contra a professora e a diretora.

2-Mãe agressiva. Soltando fogo pela boca o dia todo, esta mãe, poço de conflitos e frustrações que vêm desde a infância, contesta tudo que a criança diz, sente ou faz. Não conversa com os filhos e pensa que o castigo modifica a conduta deles. Exige antes de dar e pune antes de perguntar. Aconselhar? Isto está fora de seu estilo. 
A criança que tem uma mãe agressiva teme quem teria de amar. Você já pensou que influência tem isso no comportamento daquela que no futuro será namorada, depois mãe e mais tarde avó?
Na escola, a criança vítima desse tipo de mãe é a agressiva com as colegas mais fracas e medrosa e apática em relação às mais fortes. Por exemplo, em atividades de grupo, esconde-se, para evitar as mais impulsivas, e nas atividades ordenadas pela professora é apática, isto é, não faz as lições senão a muito custo.
A criança filha de mãe agressiva não aprende a se relacionar socialmente de modo sadio e vive desconfiada de todo mundo. Não chora, mas não ri. É amarga e apenas sorri quando algo de ruim acontece com as outras meninas.

3-Mãe autoritária. É a que vive "pegando no pé" dos filhos. Perfeccionista, impõe e cobra um comportamento adulto da criança. Não deixa a filha brincar e é incapaz de sorrir. A conseqüência disto é uma criança dependente, que se isola para evitar a mãe "militar" e pessoas que dão ordens. Na escola, só obedece quem fala mais alto, quem realmente manda e castiga se não for obedecida. Porém, quando surge uma oportunidade para agir sem ser observada, é destrutiva. Assim como a filha da mãe agressiva é revoltada, a da autoritária é destrutiva.


4-Mãe tímida. É a quieta e tristonha, fechada e infeliz. Quase não se comunica. Ora tem medo de ser dominadora e exigente, ora de ser permissiva e bondosa demais. Enfim, está sempre dizendo, sentindo e agindo de modo oposto ao que diz sua razão, seu ego.
No relacionamento com marido e filhos, é pessoa apagada e incapaz de levar adiante um diálogo. E quando tenta se relacionar consigo mesma, vê-se corno um ser vazio, que tem medo de sondar as causas de sua vida sem sentido.
A criança com mãe desse tipo tem medo de falar, de conversar, entabular relações afetivas mais duradouras. Vive fechada em seu mundo oco, uma espécie de casa grande vazia. Encapsulada, vive entre aspas, um mundo imaginário. Lamenta o passado, sonha com o futuro e não consegue viver o presente. Será o adulto que viverá só para si; será ensimesmado e improdutivo em termos de vida social.


5- Mãe "histérica". É o modelo da pessoa chamada neurótica. Vive gritando, porque não sabe dialogar, e quando sua insegurança atinge o máximo, representa o papel de criança, que ninguém entende, que sofre e que exige carinho.
A dita neurótica é a pessoa que não vive, mas representa que vive, tal qual uma atriz no palco. Tem reações infantis quando se vê frustrada ou em conflito. E não raro tem dores por todo a corpo e paralisias nos membros.
Com mãe imprevisível como essa, a criança vive assustada, de olhos arregalados e mãos tremendo. Se não ficar gaga, terá tiques nervosos, como o piscar demais. Com tendência à obesidade, comerá demais quando ansiosa. Se for do tipo magro, será esquelética e pálida.
Imitando a mãe, a criança "histérica" será desobediente para chamar a atenção e terá uma vida exterior aparentemente saudável: fala, grita, brinca, etc., mas nunca revela seu mundo interior, que é o oposto do que ela apresenta. 
O oposto da criança acima, ou seja, a que não segue a mãe, é a retraída, tímida, quieta, ausente e... infeliz.


6- Mãe adulta. Responsável, ensina as crianças pelo exemplo. Sabe a hora de brincar e a de falar sério. Dialoga com os filhos adolescentes. Não se opõe ao marido na frente dos filhos e exige dele o mesmo respeito. Quer ordem e disciplina, mas não através de ameaças de castigo. É capaz de mostrar na prática que algumas regras são básicas para uma vida organizada. Ponderada, nunca julga à primeira vista. Contesta e aceita ser contestada, respeitosamente. Não transmite aos filhos preconceitos e não discrimina as pessoas pelas aparências, idéias ou sentimentos. Vibra com o sucesso dos filhos, porque é amiga e caminha com eles. Em suma, entende o que seja mutualidade. Por isso dá antes de exigir. Não impõe demais e nem faz chantagem. Caminha para a frente e os filhos vão atrás, queira ou não o marido. Faz pelos outros o que serve para fortalecê-la. Por ex., ao ajudar o próximo percebe que só dá quem tem, e esse ato engrandece o doador. E educadora e terapeuta. Transforma o mundo que a cerca, e nessa luta se transforma para melhor. Não vive das sombras do passado e nem das ilusões do futuro. Tem os pés no chão. Segue o Torá: “Não faças a teu próximo o que a ti te resulta odioso”.
A criança que tem uma mãe adulta, na escola será sociável, amistosa, alegre e produtiva. Exercerá algum tipo de liderança, sem dúvida, mas saberá respeitar a individualidade dos colegas. Não agride ninguém, mas sabe dar o troco se for agredida. Responsável, aceita seus erros, mas não fica a se lastimar. Olha para a frente e assume seu novo papel.
Como a mãe adulta não é egocêntrica, vai ensinando a filha a ser autônoma, não dependente, autêntica, sociável e objetiva.

Na verdade, esses não são tipos de mãe, mas sim traços, características que todas as mulheres e todos os homens possuem. Ao apontar uma mãe como histérica ou autoritária, a adolescente está realçando um traço, um atributo que é bem periférico, perceptível. freqüente. Mas, como disse o Mestre, “não julgues para não seres julgado". O melhor é não julgar, mas discutir.
Em Psicologia Clínica não se analisam os traços das pessoas como bons ou maus. O psicólogo clínico (psicoterapeuta) não é um moralista, figura antipática por natureza. Ele ajuda o cliente a avaliar-se, a ver se seus traços de personalidade mais estáveis estão permitindo um viver saudável.
www.comportamentohumano.net

22 de outubro de 2013

Jogando Candy Crush (Também...)

Eis que leio o post da Val Barbieri sobre a educação dos filhos. Estava preocupada se eu era uma mãe super protetora, afinal ele é filho único. Fiquei aliviada por saber que não. Sou sim, uma mãe muito carinhosa, sou canceriana, super apegada ao meu filho sim. Mas, deixo-o se frustrar. Sabe frustração mesmo? O mundo lá fora é cruel, a gente vai se machucar, se decepcionar e ninguém pode te blindar, te proteger disso!

Eu tenho essa consciência sim. Mas procuro educá-lo de forma amorosa. Procuro sempre educá-lo de forma positiva. Se eu erro? Muitas vezes! Se preciso voltar ao início e reaprender? Sempre! Assim como ao jogar Candy Crush, as fases são cada vez mais difíceis e às vezes é preciso recomeçar e também esperar a hora certa para isso.


Quarto bagunçadinho



Sou muito organizada em relação aos brinquedos, deixo-o bagunçar a casa se quiser mas faço-o guardar depois de brincar. Ele sabe exatamente onde fica cada coisa: a caixa dos Legos, o balde dos bonecos e das outras coisas! Tem um lugar só para os livros, para os pequenos bonecos e carrinhos. Uma cesta só para os carros grandões e ai de mim se colocar um carrinho no lugar errado! Por isso faço questão dele mesmo guardar, eu até ajudo mas é ele que faz a maior parte! Não quero que ele seja um adulto que largue um rastro de peças de roupa pela casa! Acho o fim da picada um marmanjo de 20 anos não saber fazer a própria cama!

Ele já criou o hábito de chegar em casa, tirar os sapatos e colocar no armário. Ao tomar banho já separa cueca e meias para lavar. Me ajuda a fazer comida, diz que é meu assistente! Me ajuda a levar roupa para a lavanderia, a guardar as coisas e pronto, fica tudo arrumadinho sempre!


Quarto arrumadinho!


Toda vez que saímos explico antes de entrar no mercado ou shopping como espero que ele se comporte e se não obedecer ele fica de castigo, já sabe que são 3 minutos. No fim de semana foi jogar bola no hall e eu o avisei: "Se você chorar quando seu pai disser que é hora de subir você vai ficar de castigo. Você pode brincar bastante mas deve obedecer na hora de subir". Adivinhem quem chegou chorando? Em menos de 3 minutos já tinha entendido e repetiu algumas vezes "Nunca mais vou fazer isso mamãe, não vou mais desobedecer". Pronto! Lição aprendida!

Dificilmente ele faz birra na rua, dificilmente me desobedece, aprendeu até que deve pedir licença se quiser falar algo enquanto estou conversando. Acho que devemos impor limites desde pequenos, ensinar os nossos filhos a respeitarem os limites e, principalmente, permitir que se frustrem. Faz parte!


21 de outubro de 2013

JOGANDO CANDY CRUSH

Responsabilidade s.f. Dever de arcar com o próprio comportamento ou com as ações de outrem.


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Outro dia, eu escrevi no Facebook que criar filho é parecido com jogar Candy Crush: acaba uma fase e começa outra mais difícil... É bem por aí, eu acho.

E nessa complicação toda, eu vejo pais criando filhos das maneiras mais diferentes possíveis. Qual é o jeito certo? Sei lá, eu. Se eu soubesse estava publicando livros e ficando rykah!

De qualquer forma EU acho que estimular a independência e a responsabilidade é super importante para o futuro da criança.

Não dá pra tratar como o bebezinho da mamãe, tchuco tchuco tchuco um “bebê” de dez anos de idade. Na verdade, eu acho que isso até prejudica o desenvolvimento da criança em diversos aspectos. Mas isso sou eu, que não sou especialista em nada.

Sempre fui contra esse comportamento dos pais (bebezinho lindo, tchuco tchuco tchuco, daí você olha e vê um moleque de 13 anos de idade), e por isso, desde muito pequena ensino Isadora a ser independente e responsável. Quantos “mas ela é pequenininha” eu ouvi. E quantos “mas ela vai crescer” eu já respondi...

Mas, como assim, você pergunta? Aqui em casa, a Isa tem suas obrigações e responsabilidades, eu explico. Ela arca com as consequências do que faz (ou deixa de fazer), e nós achamos que é assim que tem que ser, porque ela vai crescer e o mundo não vai tratá-la como tchuco tchuco tchuco da mamãe.

Horrorizem-se pais superprotetores: Isadora arruma o quarto diariamente, organiza o próprio café da manhã (faz torradas inclusive, e se estiver inspirada até a louça ela lava), arruma sozinha o lanche da escola, é a única responsável por guardar o material que levará para a aula eu não confiro mochila não! Se esquecer algum livro, ema, ema! ,me ajuda a tirar as roupas da máquina e guarda as dela no armário, coloca a mesa para as refeições, e claro, limpa, escova e usa o aparelho.

Se ela faz tudo isso sem reclamar? De jeito nenhum. Sempre é ah, mãe, ou esqueciiii!, ou daqui a pouco eu faço. Mas eu pego no pé mesmo, e ela sabe muito bem que tudo na vida tem uma consequência, por experiência própria (por exemplo, outro dia ela “esqueceu” o dinheiro do lanche no banco do carro, porque não guardou na mochila quando recebeu – eu só vi quando cheguei em casa, às 17hs – e ficou sem lanche, as amigas acabaram repartindo com ela; ou no dia em que ela "esqueceu" de ir de tênis para a escola e ficou com falta na aula de educação física por isso - agora a regra é ir todos os dias de tênis).

Aliás, abre parênteses que a bola da vez é o ESQUECI. Guardou suas coisas? Esqueci. Pegou o aparelho? Esqueci. Colocou o chinelo? Esqueci. Penteou o cabelo? Esqueci. É uma infinidade de perguntas com a mesma resposta. Fecha parênteses.

Quanto à lição de casa, eu ajudo quando Isadora pede, confiro para ver se está correta, e quando está errada, digo, ajudando a achar o erro, mas não faço lição pra ela não! E quando ela teima que está certo (porque sim, acontece, e mais vezes do que eu gostaria), eu mando levar para escola do jeito que está, pra professora corrigir (afinal, se ela acha que está sempre certa, mesmo não estando, ela precisa descobrir, de alguma forma, que não é assim que a coisa funciona).

Pausa pra um 'causo'. Teve uma vez que uma mãe X (porque antissocial que sou, não conheço mães de crianças que estudam com a Isa, no máximo sei quem é a mãe da fulaninha e/ou da sicraninha) ligou no meu celular (oi?) e perguntou:

- Oi, tudo bem? NÓS estamos fazendo a lição de casa e não estamos conseguindo descobrir qual é o animal da questão 3, você pode me dizer qual é?

Eu pheena e delicada como um búfalo que sou respondo:

- Não sei, eu não fiz a lição, quem fez foi a Isa. Vou perguntar pra ela.

Moral da história: pais NUNCA devem fazer a lição para os filhos. Melhor levar pra escola errado ou sem fazer, do que "fingir" que a criança sabe, quando, na verdade, não entendeu bulhufas do que deveria fazer. Despausa.

Enfim, me julguem, me condenem, me coloquem à margem da sociedade, mas eu acho que a criança tem que aprender desde cedo a lidar com tarefas e responsabilidades, porque nem sempre ela vai ter alguém para fazer tudo por ela. Daí como faz? Senta e chora?

Como já patenteou o célebre Içami Tiba, quem ama, educa. E nós estamos tentando educar a Isa para a vida, para viver no mundo real, que não é perfeito nem acolhedor, ao contrário, é cheio de problemas e frustrações.

Se estamos fazendo isso do jeito certo? Não sei. Porque educar filho, além de ser igual a jogar Candy Crush também é igual a prestar vestibular: a gente acerta errando e erra acertando...

Texto super interessante para os pais lerem:


Livros Infantis legais sobre responsabilidade:


- Descobrindo Valores - Responsabilidade (aliás, a coleção toda é superlegal!)



Originalmente postado no Pumpkin Juice

-- 

Valéria Barbieri é mãe de ICSI de Isadora, advogada, é irônica, sarcástica e está tentando passar da fase 441 (tanto no Candy Crush como na educação da filha)

15 de outubro de 2013

Você não vai teclar hoje vai? #semteclar

Hoje é Dia do Professor, mas desde ontem estamos postando imagens de bilhetinhos escritos à mão, destes que fazíamos a pouco tempo atrás, quando ainda frequentávamos os colégios sabe? (rs)

O #semteclar criado por Rita Tavares é uma delícia! Participe você também! Espalhe bilhetinhos e coloque a HashTag #semteclar



 

















Queremos aproveitar e agradecer a todos os professores, educadores e cuidadores. Sem vocês nenhuma profissão seria possível!

Feliz dia dos professores!!!!!

12 de outubro de 2013

Quando foi que o mundo virou esse lugar chato?



Ando me perguntando isso, principalmente quando se diz respeito à infância.


As pessoas resolveram que tudo tem que ser politicamente correto saudades, TV Pirata e ter um conteúdo didático/psicopedagógico/nutricional/emocional, senão as crianças não podem ver/ler/fazer/comer.

Não existe mais assistir programa bobo de TV porque é um programa bobo de TV. Não existe mais ler um gibizinho porque é um gibizinho. Não existe mais comer uma porcaria porque é uma porcaria.

Tudo o que a criança assiste/lê tem que ser educativo, ter conteúdo e profundidade, absolutamente tudo. Aquele canal e/ou aquele programa não pode, porque olha o tanto de propaganda, e as mensagens comerciais subliminares, a criança tem que viver livre de consumismo e blablablazzzzzzz....

Desculpem, mas isso tudo é muito chato.

O caminho da sublimação materna/paterna, aparentemente, é abolir todo e qualquer programa de TV, revistas e gibis, livros da Disney, brinquedos manchados pelas grandes corporações, proibir amizades, porque assim suas preciosas crianças não serão maculadas pela mancha do capitalismo selvagem consumismo.

Mas, pera... será que as propagandas infantis que bombardeiam nossas crianças são (des) privilégio da geração dos nossos pequenos?

Será que só agora apareceram os comerciais para comprar as 85 Barbies Sereia no Mundo dos Unicórnios (vendidas separadamente) nos intervalos dos programas infantis?

Bom, eu lembro perfeitamente dos idos dos anos 80 dos comerciais de Barbies, Suzies, Quem-me-Quer, Bebezinhos, Moranguinhos, Fofoletes, Genius e Ataris da minha infância, enquanto eu assistia Tom & Jerry, Pica-Pau, Popeye...

Ou seja, publicidade sempre existiu. E sempre vai existir, isso não é novidade nenhuma.

Então... também lembro, perfeitamente, das conversas com meus pais, que me explicavam a viabilidade ou não de comprar o brinquedo x que eu tinha visto na TV, ou que minha amiga tinha ganhado. E eu entedia que não ia ter tudo que via. E não é assim que deveria ser?

Abro um parênteses para contar a história dos malditos Pokemons. Pra mim, isso já tinha acabado há anos, mas eis que Isadora chega da escola um dia, com cartinhas ganhadas de amigos, e pede para comprarmos pra ela. Como é uma brincadeira coletiva, concordamos, e agora ela troca as tais cartinhas repetidas com os colegas de classe. Mas a questão é que ela só ficou sabendo da existência dos Pokemons pelas outras crianças, não pela amaldiçoada TV. Ou seja, não dá pra colocar seu filho numa bolha. Fecha parênteses.

Bom, mas aí, li uma apoiadora de um desses sites de movimento xiita infância livre de alguma coisa ~esclarecendo~ num texto que não é a quantidade de bens que você tem que define o consumismo, e sim sua cabeça.

Ué, fiquei um pouco confusa... Então essas mães/pais, assim como eu, não deveriam estar preocupados em EDUCAR seus filhos a fazerem escolhas certas, independente da pressão da sociedade? Não deveriam ENSINAR as crianças que nem sempre elas podem e vão ter tudo que querem na vida, mesmo que o amigo tenha, que passe na TV, que esteja num outdoor ou num avião com uma faixa?

Mas o que é mais fácil politicamente correto? Condenar a sociedade capitalista através da internet, essa mágica ferramenta de protesto e jogar a responsabilidade do consumismo desenfreado nas costas dos anunciantes/TV/escola , alienando a criança de tudo que pode desvirtuá-la, ou ensiná-la a fazer suas próprias escolhas, a pensar com suas próprias cabeças e entender que não pode ter tudo sempre (porque, desculpa acabar com a ilusão de vocês, mas a vida funciona assim)?

A resposta veio de Isadora, prestes a completar 9 anos, numa conversa informal durante uma manhã normal em casa:

- Isa, dá uma maneirada nos pedidos de coisas aleatórias. Filtra um pouco. Veja se você realmente precisa daquilo, ou se quer muitooooo, antes de pedir.

- Mãe!! Deixa eu!! Eu peço, você fala não e pronto!

Mais bem resolvida que muito adulto por aí.

Originalmente postado no Pumpkin Juice

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Valéria Barbieri é advogada, mãe de ICSI da Isadora, odeia radicalismos/fanatismos/xiitismos, é irônica, sarcástica e main de cesárea que levou a filha para a meca do consumismo Disney no seu aniversário de 8 anos, deixou ela assistir Carrossel e ter Monster High.
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